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Num encontro com a
imprensa, a Associação Empresarial de São Lourenço do Oeste (Acislo) divulgou,
na manhã desta terça-feira (28), os números da pesquisa que identifica os
impactos do Coronavírus nas empresas e na economia lourenciana. Os dados foram
coletados de forma online entre os dias 17 e 24 de abril. De forma voluntária e
anônima, em torno de 30% das empresas associadas responderam o questionamento.
Das empresas que
responderam a pesquisa, 42% atuam no setor do comércio, 37% na prestação de
serviço, 14% na indústria e 7% como autônomos. Desses, 40,5% são microempresas
(faturamento anual de até R$ 360 mil), 27,8% pequena (faturamento anual R$ 360
mil a R$ 3,6 milhões) e 19% Microempreendedor Individual (MEI) (faturamento
anual de até R$ 81 mil). Pequenas e grandes empresas somaram, juntas, 12,7%.
O levantamento mostrou
ainda que, até o momento, 49,6% das empresas não precisaram buscar
financiamento ou empréstimo. Por outro lado, 34,1% responderam que não
pretendiam buscar recursos em instituições financeiras, mas terão que recorrer.
16,3% afirmaram que já buscaram financiamento. A boa notícia é que 75,2% das
empresas não precisaram demitir funcionários. As demissões foram registradas em
24,8% das empresas que participaram da pesquisa, totalizando 90 desligamentos.
Para 16% das empresas as demissões representaram 50% do quadro profissional.
Para outros 24%, os desligamentos representaram 20% da equipe. Algumas empresas
demitiram 100% dos funcionários. Isso aconteceu em 8% delas.
Outro item apurado na
pesquisa diz respeito às perdas de receita. Para 22,26% das empresas houve
redução de até 20% nas receitas. O mesmo percentual de entrevistados disse que
as perdas foram de até 40%. Para 11,61% as perdas foram de 60%. No caso de
10,76% dos entrevistados, a queda foi de 50%. As empresas que menos perderam
registraram 10% de queda. Isso teria acontecido para 8,31%. O mesmo percentual
de empresas registrou perdas de 100%. Houve também perdas de 70% (6,6% das
empresas), 80% (6,6 das empresas) e 90% (3,3% das empresas).
Num outro
questionamento, empresas revelaram se houve necessidade de negociar com
fornecedores. Para 53,5% dos que responderam foi necessário. O levantamento
também mostrou o percentual de empresas que negociaram com os clientes. Nesse
quesito a negociação ocorreu em 68,2% delas. No caso da inadimplência, 51,9%
disseram que houve crescimento. Em 22% dos casos o aumento foi de 20%. Em 16%
das empresas foi de 30% e em 11% de 50%. Em 2% da amostra o aumento da
inadimplência foi de 2%. Na outra ponta, também com 2% de empresas, houve
aumento de 100%.
Avaliação
De acordo com o presidente
da Acislo, Deni Luciano Boito, a pesquisa é importante, pois mostra a realidade
do setor empresarial local diante da pandemia e, consequentemente, permite
tomadas de decisões acertadas. “Um dado positivo é que mais de 75% das empresas
não demitiram. Isso mostra que a economia lourenciana é diferenciada. Também
precisamos lembrar que os casos de Coronavírus no município estão controlados e
não há nenhuma situação grave”, observa frisando que agora é preciso se apegar
aos pontos positivos. Junto a isso, ele reforça a necessidade da sociedade
valorizar as empresas do município.
Em resumo, Boito disse
que as informações norteiam a associação no pleito de ações e
representatividade da classe empresarial. “Há algumas atividades que ainda não
foram retomadas. Porém, já é possível ver que a normalidade está sendo
restabelecida”. Segundo ele, os dias parados deixaram sequelas e as mesmas não
podem ser ignoradas. Entretanto, defende um olhar otimista, de retomada.
Satisfeito com a
participação das empresas na pesquisa, o presidente da Acislo adianta que novos
levantamentos serão feitos. A intenção é colher informações e fazer análises cirúrgicas.
“Estamos focados e buscando alternativas para manter o associado informado.
Assim, ele tem condições de tomar as decisões certas”, resume.
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