Produção industrial recua 2,1% em abril, aponta IBGE

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produção industrial brasileira recuou 2,1% em abril, na comparação com o mês anterior, quando fora registrada leve alta de 0,5%, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o mesmo período do ano anterior, foi verificada queda de 1,3% - segunda taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação. Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 5,4% - resultado positivo menos intenso desde junho de 2010 - e, no ano, aumento de 1,6%.

Na comparação mensal, a produção da indústria registrou redução em 13 dos 27 ramos de atividade pesquisados pelo IBGE. O destaque ficou com o setor de máquinas e equipamentos, cuja produção caiu 5,4% em abril, após quatro meses de crescimento, seguido por produtos de metal (-9,3%), veículos automotores (-2,8%), alimentos (-2,4%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-7,6%) e refino de petróleo e produção de álcool (-1,4%).

Entre as atividades que aumentaram a produção, os setores que desempenharam papel positivo de maior influência foram farmacêutica (3,3%), indústrias extrativas (2,5%), fumo (20,6%), metalurgia básica (1,4%), equipamentos de instrumentação médico-hospitalares, ópticos e outros (6,6%) e outros produtos químicos (1,1%).

Sobre 2010
De acordo com o IBGE, a atividade industrial de abril, que ficou negativa, foi pressionada pelo recuo em 16 dos 27 ramos, com destaque - por ordem de importância - de alimentos (-8,2%), máquinas e equipamentos (-5,8%), têxtil (-15,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-10,3%), refino de petróleo e produção de álcool (-3,5%) e produtos de metal (-5,8%).

Nesses grupos, as maiores influências partiram de açúcar cristal e carnes e miudezas de aves; refrigeradores, congeladores e fornos microondas; roupas de banho e tecidos de algodão e de malha de algodão; transformadores; álcool etílico e naftas para petroquímica; e partes e peças para bens de capital e fechaduras.

Na outra ponta, exercendo pressões positivas, estão: indústria farmacêutica (17,6%) e de outros equipamentos de transporte (9,7%), impulsionados pela maior fabricação de medicamentos no primeiro ramo, e de aviões e motocicletas no segundo.

No acumulado no ano
Nos quatro meses do aano, em relação ao mesmo período do ano anterior, 18 dos 27 ramos da indústria pesquisados registraram aumento da produção. Exercendo a maior influência aparecem os setores de veículos automotores, com alta de 7,2%, seguido pela indústria farmacêutica (8,1%), outros equipamentos de transporte (12,4%), equipamentos de instrumentação médico-hospitalares, ópticos e outros (22,8%), minerais não metálicos (4,4%), indústrias extrativas (2,8%), refino de petróleo e produção de álcool (2,4%) e máquinas e equipamentos (1,9%).

Nesses grupos, os destaques ficaram com caminhões, veículos para transporte de mercadorias, caminhão-trator e automóveis; medicamentos; aviões e motocicletas; relógios; ladrilhos e placas de cerâmica e cimentos “portland”; minérios de ferro; gasolina e óleo diesel; e aparelhos carregadoras-transportadoras e motoniveladores.

Por outro lado, os ramos de produtos têxteis (-11,6%), outros produtos químicos (-3,9%), alimentos (-1,4%) e bebidas (-3,0%) exerceram as principais pressões negativas sobre a média global, influenciados pelos itens roupas de banho e tecidos de algodão; herbicidas para uso na agricultura; açúcar cristal e sucos concentrados de laranja; e preparações em xarope e em pó para elaboração de bebidas.

Publicada em 31/05/2011

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