Seminário proposto pela Acislo discute cenários econômicos

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Dentro do propósito de informar e formar seus associados, na noite de quarta-feira (8), a Associação Empresarial de São Lourenço do Oeste (Acislo) realizou o seminário Cenários Econômicos. O objetivo era discutir a economia atual na visão dos economistas João Marcelo Isotton e Paulo de Tarso Guilhon. O evento foi realizado no auditório do Poente Hotel e reuniu cerca de 100 pessoas do setor empresarial.

Guilhon, que é consultor econômico da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), direcionou a discussão para a situação do Estado. Isotton, que é diretor de operações da empresa Pasterovos Indústria e Comércio Ltda. e professor universitário, aproveitou o gancho para abordar questões nacionais. Contudo, ambos concordam que o país está nesta situação por falta de alguns investimentos. Entre eles, educação, inovação tecnológica e infraestrutura.

Guilhon explicou que a conversa buscou traçar um cenário da economia. Segundo ele, muitos já conhecem a situação, pois sentem no dia a dia. “Traçamos um cenário de dificuldades que deverão se estender até no próximo ano. O Brasil carece de um planejamento de longo prazo”, disse ele lembrando que o país aproveita as oportunidades imediatas, como as commodities, para fazer caixa, mas esquece de que esse mercado oscila muito.

Segundo Isotton, a ideia da conversa era passar um pouco da situação atual e o que há de previsões para os próximos anos. “A gente enxerga que existe uma retração na economia e o país realmente está dando um passo para trás. A pergunta agora é: há condições de o governo e a sociedade se unirem para que o passo atrás seja o impulso para voltar a crescer?”.

Mesmo que o governo tenha tomado algumas medidas, Isotton disse que pelas previsões e indicadores, hoje o país continua caindo. “Os números de retração do PIB [Produto Interno Bruto] e a alta taxa de inflação mostram que o Brasil está passando por um período de estagnação e crise”.

Futuro

Afirmando que o Brasil está com uma desordem econômica financeira grande, ou seja, gasta mais do que arrecada, Guilhon prevê um período mais longo para que haja a recuperação. “A gente espera que essas medidas de arrocho fiscal reflitam já no próximo ano”. Apesar de acreditar numa melhoria, o economista adianta que os quatro anos do novo governo não serão suficientes para recuperar os erros das gestões passadas.

Como a economia é um ciclo, Isotton acredita que esta situação se mantenha por mais dois ou três anos. Contudo, ele adianta que o crescimento depois vai depender das decisões de agora, principalmente de investimento em infraestrutura.

Avaliação

Jandir Bortoluzzi, presidente da Acislo, avaliou o evento de forma positiva, já que a expressão dos que estavam presentes mostrou isso. “Dentro da intenção e do foco do evento, nós tivemos um grande aproveitamento”, garante. Mesmo que os empresários estejam atentos às questões econômica do país, Bortoluzzi falou que a conversa abre a visão e permite que o empresariado tome as melhores decisões neste momento.

Publicada em 10/04/2015

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