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O Seminário Internacional Energias Renováveis e Eficiência Energética foi realizado na noite de terça-feira (10) e reuniu cerca de 100 pessoas no Poente Hotel. O evento foi uma realização da Associação Empresarial de São Lourenço do Oeste (Acislo) e Confraria Eventos Corporativos, tendo o apoio da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc).
O intuito foi o de justamente discutir sobre eficiência energética e sustentável, apresentando novas informações e tendências sobre o segmento. Os participantes puderam conhecer meios de aumentar a competitividade de seu negócio através da eficiência energética.
Jandir Bortoluzzi, presidente da Acislo, diz que “toda a colheita depende de um plantio”, referindo-se a oportunidade ofertada na noite desta terça. Para ele, o fato de tantas pessoas participarem do seminário demonstra a preocupação com o planeta e o interesse nas oportunidade que o assunto tem gerado em todo o mundo. Ele citou o Sicoob Noroeste de São Lourenço do Oeste como a primeira experiência em geração de energia solar, que instalou 120 painéis fotovoltaicos, sendo a primeira instituição cooperativa do país a ter este sistema. “Sabemos que estamos engatinhando neste assunto, mas com o seminário em breve poderemos ter vários casos de sucesso relacionados ao tema”, explica.
Os palestrantes da noite foram João de Nadal, diretor de Desenvolvimento sustentável de Santa Catarina e coordenador do Programa SC+Energia, Rafael Nunes, representante do Grupo WEG, Martin Wahl, diretor executivo da BFZ da Alemanha, Paulo Bisoni, consultor do Senai de Tecnologia em Eletroeletrônica, e Felipe Angheben e Marcos Berwanger, da empresa ANB Energia.
Dados
Segundo informações de Paulo Bisoni, o nível dos reservatórios só se recuperará a partir de 2017, quando há previsão de voltar a um nível médio histórico, o acionamento térmico em 2015 e 2016 seguirá o perfil de 2014 e, portanto, neste ano e ano que vem a bandeira tarifária será vermelha.
Bisoni também apresentou o consumo da energia elétrica de 2015 nos diferentes setores. Em maio de 2015, a indústria era a que mais consumia energia, representando 31,3%. As residências vêm logo atrás, com 23,2%.
Experiência
Martin Wahl foi breve em seus comentários, mas mostrou exemplos importantes de como a Alemanha tem economizado energia elétrica utilizando-se de meios naturais como o sol e o vento. Wahl explicou que lá não há tantos recursos naturais quanto no Brasil, mas os sistemas são utilizados há mais de 15 anos.
Publicada em 11/11/2015
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