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O governo estadual anunciou, nesta quarta-feira, três investimentos para Santa Catarina, no valor total de R$ 161,7 milhões. A verba será destinada para programas de agricultura, de infraestrutura e de gestão.
Em Brasília, o governador Leonel Pavan assinou dois empréstimos. O primeiro, com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), é destinado a melhorias na gestão fiscal.
No valor de R$ 52,8 milhões, o contrato faz parte da linha de crédito do Programa de Modernização Fiscal do Estado (Profisco). O objetivo é incrementar a receita de Santa Catarina, aumentar a eficiência e a eficácia no controle do gasto público e, consequentemente, fornecer melhores serviços aos cidadãos catarinenses.
O segundo contrato foi assinado com a Corporação Andina de Fomento (CAF) e traz recursos de R$ 57,2 milhões para as obras de pavimentação da SC-415, de acesso ao Porto de Itapoá, no Norte de Santa Catarina. Com os recursos, os trabalhos devem ser concluídos no primeiro trimestre de 2011.
O valor servirá ainda para a execução de outros três projetos previstos no Programa de Integração Regional (PIR) para a região da Costa do Encanto: em Joinville, o trecho de 1,9 quilômetro do Vigorelli, e em São Francisco do Sul, os 6,3 quilômetros do Gibraltar ao Estaleiro e ainda os 3,9 quilômetros entre Laranjeiras e a BR-280.
Além da assinatura dos dois contratos, o governo estadual também conseguiu a aprovação de crédito externo no Senado Federal de cerca de R$ 51,7 milhões. O financiamento junto ao Banco Mundial será destinado para o programa Santa Catarina Rural/Microbacias 3.
A assinatura do contrato para execução do SC Rural deverá ocorrer na próxima segunda-feira, em Washington, com a presença de Pavan e do secretário de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Enori Barbieri.
A iniciativa quer aumentar a competitividade das organizações dos agricultores familiares catarinenses. O SC Rural tem um orçamento global de US$ 189 milhões. Destes, US$ 90 milhões provêm do Banco Mundial e US$ 89 milhões são contrapartida do governo do Estado. O programa será executado de 2010 a 2016.
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