FACISC comemora redução da carga tributária das micro e pequenas empresas

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O presidente da FACISC, Alaor Tissot, comemora a revogação dos efeitos do regime de substituição tributária (ST) sobre empresas enquadradas no Simples Nacional.

A decisão foi tomada pelo governador do Estado, Leonel Pavan, nesta terça-feira (10). A Secretaria da Fazenda irá manter o regime, porém, para as empresas do Simples, haverá adequação das margens de valor agregado de forma que o custo das mercadorias seja o mesmo vigente antes da implantação da ST. "Os ajustes atendem o pleito do Cofem - Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina, mas acarretarão uma perda de arrecadação estimada em cerca de R$ 200 milhões até o final do ano. Mesmo assim bancaremos a mudança", afirma o governador.

Tissot vem atuando contra o aumento da carga tributária no caso da Substituição Tributária desde a primeira reunião em abril deste ano quando o Cofem se posicionou sobre o assunto. “Substituição Tributária sim, aumento da carga tributária não. Este sempre foi o nosso posicionamento. A classe empresarial não suporta mais nenhum tipo de aumento sob pena de fechamento de algumas empresas, perdas na geração de renda e até de empregos”, ressaltou.

A FACISC representa mais de 25 mil empresas de Santa Catarina através de 145 associações empresariais no Estado. No seu guarda-chuva estão os segmentos do comércio, prestação de serviços, indústria, turismo, agronegócios, profissionais liberais, entre outros.

As mudanças, que serão ajustadas junto aos empresários, serão implementadas por decreto para valer a partir de 1º de setembro. Vários Estados implantaram a medida, e que os que não o fizeram, cobram a diferença na entrada das mercadorias em seus territórios - o que não ocorre em Santa Catarina.

Números da Secretaria da Fazenda apontam que enquanto o crescimento geral da arrecadação em 2009 foi 9%, a do Simples não passou de 3,5%. Em breve o Governo deverá reunir os representantes dos setores para definir formas de aumentar a participação dos mesmos na arrecadação. "Não podemos prejudicar os repasses à saúde, educação e poderes, precisamos compensar essa concessão com a parceria do empresariado", disse o governador.

O secretário da Fazenda, Cleverson Siewert, explica que o sistema de ST será mantido para ajudar no combate à sonegação, já que o imposto é retido na fonte, na primeira etapa da cadeia produtiva. "O aumento do custo final para as pequenas empresas se dava porque o enquadramento no Simples permite redução da alíquota de ICMS. A solução proposta manterá os custos finais dos empresários nos patamares anteriores", explica. Para cada faixa de produto serão calculadas diferentes margens de valor agregado.

A operacionalização será combinada junto aos representantes dos empresários. A ação tem reflexos sobre cerca de 28 mil das 144 mil empresas enquadradas no Simples em Santa Catarina, e engloba 14 setores com aproximadamente 444 mercadorias diferentes.

Tentativas -Nos últimos meses, governo e representantes das micro e pequenas empresas estiveram reunidos em busca de uma solução que, de um lado, mantivesse o equilíbrio da arrecadação e de outro, a competitividade dos empresários.

A substituição tributária, que concentra a cobrança de ICMS no início da cadeia, vem sendo implantada gradualmente sobre vários setores no Brasil e em Santa Catarina. O regime restringe o universo de empresas a serem controladas pelo fisco e, consequentemente, inibe a sonegação. O problema se deu sobre empresas enquadradas no Simples Nacional, que ingressaram na substituição tributária a partir de maio.

O Secretário da Fazenda, Cleverson Siewert, esclarece que o sistema facilita muito a fiscalização sobre o varejo, já que o produto chega ao revendedor com o tributo pago. Com informações da Secretaria de Estado da Fazenda.

Publicada em 11/08/2010

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